22 Oct
Desporto

Tubarões Azuis, Bubista e Vozinha entre os melhores de África nas nomeações da CAF

A campanha histórica de Cabo Verde rumo ao Mundial 2026 não passou despercebida à Confederação Africana de Futebol (CAF). A Seleção Nacional de Futebol, o selecionador Pedro Leitão “Bubista” e o guarda-redes Josimar Dias “Vozinha” figuram entre os nomeados aos prémios anuais da entidade, reforçando o estatuto do país no cenário continental.

Na categoria de “Seleção Masculina do Ano”, Cabo Verde divide a lista com potências como Argélia, Costa do Marfim, Egito, Gana, Marrocos, Senegal, África do Sul, Tunísia e a seleção Sub-20 de Marrocos. As sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota nas eliminatórias, com 16 golos marcados e oito sofridos (sendo cinco jogos em casa sem sofrer golos), sustentam a presença dos Tubarões Azuis entre as dez melhores seleções de África.

Bubista, por sua vez, está entre os candidatos a “Treinador do Ano”, ao lado de técnicos como Hossam Hassan (Egito), Walid Regragui (Marrocos), Mohamed Ouahbi (Marrocos Sub-20), Tarik Sektioui (Marrocos CHAN), Sami Trabelsi (Tunísia), entre outros. A CAF destaca o papel do treinador cabo-verdiano na “ascensão contínua” da equipa e na condução da qualificação inédita para o Campeonato do Mundo.

Na baliza, Vozinha aparece na lista de “Guarda-redes do Ano”, competindo com nomes de grande projeção, como Yassine Bonou (Marrocos/Al Hilal), André Onana (Camarões/Trabzonspor), Ronwen Williams (África do Sul/Mamelodi Sundowns) e Édouard Mendy (Senegal/Al Ahli). Aos 39 anos, o guardião cabo-verdiano é reconhecido pela consistência e pelas exibições decisivas, tanto na seleção quanto no clube, o Chaves.

As nomeações da CAF funcionam como mais um indicador do peso que Cabo Verde passou a ter na conversa sobre futebol africano. Apontam, também, para o impacto de um projeto que, em poucos anos, saiu da condição de “equipa simpática” para ocupar lugar entre as referências de organização, desempenho e ambição no continente.

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