A Seleção de Cabo Verde voltou a ser travada num cenário que tem sido recorrente: as grandes penalidades. Na disputa pelo 3.º lugar da Al Ain International Cup, frente ao Egipto, no Hazza Bin Zayed Stadium, nos Emirados Árabes Unidos, os Tubarões Azuis foram derrotados após novo desempate da marca dos 11 metros.
O jogo começou da melhor forma para Cabo Verde. Gary abriu o marcador aos 7 minutos, garantindo uma vantagem que se manteve até ao intervalo. A equipa mostrou organização, conseguiu controlar o ritmo da partida em diferentes momentos e deu sinais de maturidade competitiva.
Na segunda parte, o Egipto reagiu, chegou ao empate e levou o encontro para a decisão por penáltis. No momento mais delicado, a Seleção voltou a enfrentar um problema conhecido: a dificuldade em converter as cobranças. Cabo Verde não marcou nenhuma das tentativas, apesar de Bruno Varela ter defendido um dos remates egípcios, alimentando por instantes a esperança de reviravolta.
Este desfecho recente remete inevitavelmente para a dolorosa eliminação frente à África do Sul, também decidida nas grandes penalidades.
Apesar do resultado final, a participação na Al Ain International Cup demonstrou que Cabo Verde mantém competitividade, identidade de jogo e capacidade de enfrentar seleções de bom nível. A lição que fica é clara: para continuar a crescer, será necessário transformar a fragilidade nos penáltis em mais uma área de evolução.
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