O Monumento Nacional Liberdade e Democracia, avaliado em 150 milhões de escudos, tem gerado grande repercussão nas redes sociais desde o anúncio da sua construção na rotunda da Achada Grande Frente, na cidade da Praia. O projeto, financiado através de uma parceria público-privada, deverá ser concluído em pouco mais de seis meses, segundo o Governo.
O monumento, cujo design simboliza a bandeira nacional em peças metálicas ondulantes com iluminação especial, pretende valorizar a capital tanto cultural quanto urbanisticamente. O Ministério das Infra-estruturas e Ordenamento do Território destaca que as dez ilhas de Cabo Verde são representadas por anéis de luz “led” incorporados nas peças metálicas, refletindo-se no espelho de água do lago artificial que envolve a obra.
Além do seu caráter simbólico, a obra integra uma estratégia de requalificação da infraestrutura rodoviária da região e busca impulsionar a dinâmica socioeconómica local. A construção será executada pela empresa Tecnovia e gerida e fiscalizada pela Estradas de Cabo Verde, com prazo previsto de 200 dias.
Nas redes sociais, a polémica gira em torno do elevado custo da obra, mas também do seu potencial impacto cultural e turístico para a capital.
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